Mudanças Radicais - Lista de livros da coletânea

Bem vindo a apresentação de um grande universo que estou escrevendo há muitos anos. Um mundo diferente, com histórias comoventes, impactante...

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Florents - Capítulo 10 - Achando alguém que procura

Achando alguém que procura

Depois de terminar o seu trabalho, Neugart foi para os 2 últimos.
O primeiro seria verificar se a menina é a sua prima desaparecida ou se ela poderia ser a sua amante.
 
Se a garota fosse sua prima, ele já sabia o que fazer para a libertar, seguiria o caminho que o avô mandou, pela ultima mensagem que lera.
 
Seu avô por algum motivo mudou a roda de liberdade de sua prima.
Não iria mais como uma compra comum de trabalho para cliente especial, iria direto para ele, como se fosse a compra de algum servo, onde ele já pensou em por como serva para cozinha na nota de compra.
Daria para o rei a comprar e libertar por um caminho que acharam recentemente e por algum motivo o avô dele preferia esse caminho do que o outro.
 
Sendo ou não a sua prima, ao mesmo tempo que iria a testando para saber se a achou, Neugart teria umas chamadas para atender, de umas garotas que escolheu para serem servas de sua noiva, onde algumas daria para ser sua amante.
 
Na suíte que se instalara, ia preparando tudo.
Se ela não fosse a prima, pensava em contratar como dama.
Daria para ser dama sendo que não sabia se era para o que procurava com afinco.
Ele sabia que a ficha dela tinha problemas, sendo que até que nível os problemas eram reais ou eram armados para não achar a sua prima?
 
Ia pensando em tudo que ocorreu em sua vida, quando foi notificado que o colar que mandara fazer para a Zaldrifria já estava pronto, quando deram o sinal que sua prima tinha chegado.
Foi entrando vestido de camisola mesmo, uma linda.
Ela olhava o local com medo, muito mesmo se abraçava olhando tudo.
 
Senhor Neugart, a menina que pediu para testar.
O tempo está sendo contado e o meu senhor quer a resposta amanha no horário combinado.
 
Muito frios, ele pensava.
Nem para por um robe na garota, a vir vestida e mandar se trocar ao chegar.
 
Onde estão os outros itens que pedi?
 
O primeiro que entrou na suíte e se chama Blamanar mostra uma sacola de papel meio amassada falando.
 
Aonde coloco as roupas?
 
As roupas estão todas nessa sacola? Todas elas?
 
As duas que pediu, está sim senhor.
Ou pediu mais e não me informaram?
 
Eu achava que iria vir uma mala com todas as roupas dela.
 
Por quê?
 
Por que eu falei ao seu chefe que se ela não passar no teste de hoje, ela fica comigo até ir embora. 
Preciso da ajuda dela para comprar uns itens e confio na ficha dela para comprar esses itens.
Ela vai ser minha a partir de amanha, ou de forma aluga ou permanente.
Por isso cadê o resto das roupas?
 
Compreendo. 
Nosso chefe não nos informou que ela ficaria com o senhor até o fim da viagem mesmo reprovada no teste.
Só falou que se amanha o senhor fechar a compra, amanha ele entrega tudo que é dela, é assim que funciona aqui.
 
Tudo bem. 
Avisa a ele sobre a outra parte, ela tem que ter quase um mês de roupa para sair comigo.
 
Sim senhor, vamos avisar e amanha de manhã, vai ter tudo para os dois casos.
 
Espero que tenha.
Antes de saírem, por que ela veio assim?
 
O senhor não pediu para vir de camisola?
 
Sim, pedi para que ela usasse comigo uma camisola.
Sendo que não era para andar por aí vestida dessa forma.
Era para trazer a roupa dela para se trocar aqui.
Imagino como deve estar com frio.
 
Escravo não sente frio.
A moça foi entregue como pediu e vestida como pediu.
As roupas?
 
Coloca na mesa do lado da porta. Aonde marco que a recebi?
 
Eles colocam, Neugart marca que a recebeu e ao saírem já liga para os donos da garota,, apontando para ela sentar no sofá.
Ela senta silenciosamente, enquanto Neugart via as roupas.
Ele toca e sorri.
São boas e pelas etiquetas, compraram só para ela usar com ele.
 
Boa noite, senhor Neugart, a escrava já deu problemas?
 
Seus homens que deram.
Me trouxe a garota andando de camisola de verão pela rua e o hotel que estou hospedado.
Ela está gelada e tremendo de frio.
Eu quero comprar servos saudáveis, não doentes.
Quero testar com eles perfeitos, não gripados ou com qualquer problema físico que possa me culpar depois!
Nada de acordar com ela gripada do meu lado.
Não vim aqui para ficar doente por causa dela e de ninguém.
 
Me desculpe senhor, isso não vai mais ocorrer.
Mais alguma coisa que queria falar?
 
A roupa dela.
Só trouxeram duas. Espero que amanhã não esqueçam de levar o que falta, pois ela fica comigo até o fim da viagem ou vai ser comprada por mim amanha.
 
Eles não avisaram ao senhor que a roupa damos amanha de acordo com a resposta que nos der?
 
Não. E por que as roupas que vão me enviar vão ser de acordo com a resposta?
 
Se ela ficar como sua companhia, vamos dar roupas novas.
Ela tem que andar alinhada ao seu lado. 
Essas roupas os escravos só usam quando é necessário e ela não tem no seu dia a dia, sendo que eu tenho para o casos como o do senhor.
Se não, vamos dar todos os itens que possui e o senhor que é responsável pela roupa dela para sair como deseja.
Numiliza não tem nenhuma roupa entre seus objetos pessoais, sendo que não se preocupe. Se a comprar, a roupa que tem fica, digamos assim, de brinde para o senhor, pois não vamos a deixar andar pelada do seu lado.
 
Entendi. Até amanha, então.
 
Até, senhor Neugart.
 
Neugart senta na poltrona à frente dela e a admira.
Era linda, muito mesmo para os seus olhos.
 
Boa noite, garota.
 
Boa noite, senhor.
 
Sabe o meu nome?
 
Ela ainda se abraçando sacode a cabeça que não.
 
Meu nome é Neugart, Numiliza.
Com muito frio?
 
Um pouco.
 
Logo passa, o local é quente para poder me vestir da mesma forma que está.
 
Usa pijama feminino?
 
Não. Uso pijama masculino.
 
Ah. Entendi, uma forma de se expressar no Saldraviver.
 
Não sabe falar esse idioma?
 
Não me é comum conversar com estrangeiros que moram perto do oceano e quando converso, eles falam muito certinho, sem frases como a sua sobre o pijama.
 
Já jantou?
 
Um pouco.
 
Está com fome?
 
Um pouco, sendo que não se preocupe, senhor, que eu comi bem.
 
Me preocupo sim, pois meus servos não tem fome.
Como estou te testando para saber se te compro, vai comer como qualquer um dos meus servos.
Eu vou jantar junto com eles e por isso, come comigo e livre.
Com a vontade, mas sem passar mal.
 
Sim senhor.
 
Sabe que teste que passa?
 
Imagino o que seja.
 
E o que imagina?
 
Passar a noite com o senhor, dormir com o senhor e pelas outras roupas, sair para fazer compras de coisas de mulheres que homens não sabem decidir.
 
Preocupada?
 
Eu não conheço aonde mora e nem sua cultura.
Caso não tenham te avisado, eu não conheço direito nem a cultura local.
 
Por que?
 
Eu não sou daqui, sou de Crespreto. Vim morar nesse país a poucos anos.
Se me deixar livre para escolher, vou escolher como as mulheres de Crespreto escolhem.
Então se é para escolher como é aonde mora, uma mulher tem que me ensinar.
 
Não se preocupe, os itens a comprar são iguais em todos os lugares.
Cultura não influencia.
 
Está bem, senhor.
Se eu passar no teste, vou ser escrava das compras da sua casa?
Que cuida do estoque de comida ou algo assim?
 
Não sei. 
Eu tenho 3 ideias aonde posso te usar e vou testar cada uma delas.
O que for mais dedicada, vai ser o seu trabalho, se não, te devolvo falando que não está dentro do que procuro e nem vão te punir.
Sou chato com isso, já que vai morar na minha casa.
 
Tem que ser, assim compra escravo perfeito para a sua vida e não fica devolvendo por qualquer motivo o tempo todo.
 
É devolvida por qualquer motivo por que não te testam direito?
 
Sim. 
Não me testam direito, não me compram pela compra teste e ficam falando que sou rebelde para ter direito de ter o dinheiro de volta.
 
Não tem medo de falar isso para mim?
 
Não, pois geralmente ninguém me escuta que tem que saber onde de fato sei trabalhar.
A maioria, senhor, acha que escravo sabe tudo por ser adulto quando vem de passados como o meu, sendo que não é assim.
Posso saber cuidar de uma casa, saber cozinhar, sendo que não quer dizer que saiba cuidar da sua casa com o seu costume e cozinhar o que gosta de comer em sua casa, já que não sou daqui e nem de onde mora.
Sou de Crespreto e fui treinada para acertar a casa e cozinhar como o povo Crespretiano gosta.
 
Compreendo. De fato, se querem alguém que já sabe arrumar a sua casa, tem que comprar quem já é treinado para a cultura de onde mora.
Se não, tem que ensinar.
 
É o que eu digo, depois eu que sou rebelde.
Mandam arrumar, arrumo da minha forma e falam errado sobre mim.
 
Já avisa por que tem medo de ser devolvida mais uma vez com o motivo de ser rebelde?
 
Aviso para não ser taxada de mentirosa.
Assim se por acaso for devolvida e me matarem por que me chama de rebelde, quando vier um sacerdote, vão atestar que sou verdadeira e não mentirosa.
 
Com isso se salva?
 
Ele via uma tristeza no olhar dela, enquanto respondia.
 
Não. 
Aqui não é salva, pois se decidem que vão matar um escravo para servir de exemplo, mesmo que ateste que fui verdadeira…
Podem alegar que me ensinou e eu não fiz por que não quis.
Ninguém vai dar ouvidos para mim, quando falar que não me ensinaram, não perguntaram.
Só vão me acusar e por isso vão me matar.
Pelo menos com mais piedade, por saberem que eu avisei…
Eu achooo…
 
Ela respira fundo, pois sabia que o caminho dela era ser morta, pelo que armavam em sua vida.
Sabia que desde que foi vendida por que foi se salvar de ser violada, a família do ex dono que ela sem querer matou, iriam armar para ela ser assassinada pela pior forma possível, já que a família de sua dona impediu que eles fizessem “justiça”.
 
Algo te deixa triste com esse tema? Sem ser o fim que querem dar a sua vida, mais alguma coisa te chateia?
 
Nada senhor. São só coisas da vida de um escravo. Me perdoe se te deixei preocupado ou estraguei o seu bom humor com a minha tristeza momentânea.
 
Ela forçava um sorriso, ele via isso.
 
Bem, vamos as regras da sua temporária ou permanente vida quando tiver comigo…
 
Neugart foi falando como é a vida do servo que fica com ele.
As regras de comportamento, de hora de refeição, apresenta seus empregados que ficam responsáveis por seus servos.
Ele diz como gosta que os servos andem em sua companhia, como se veste, a hora que tem que acordar, dormir, o que podem ou não fazer em suas horas livres.
Começa a fazer uma série de perguntas, coisas normais, pois não poderia desconfiar que ele na verdade procurava sua prima.
Neugart ia a vendo e não aceitando que a achou, era muito nova, pelo menos na aparência.
 
Ao chegar o jantar, ele ia comendo com todos, enquanto conversava com umas pessoas sobre os servos que iria ver pessoalmente em outras cidades, em foco de conversar com as servas que poderia ou não ser sua amante.
Ao terminar de jantar e com todas as damas/amantes, foi para a sala dos escravos e chamou a Numiliza para conversar a sós com ele na sala.
 
Ao chegar ela já coloca a mão no braço e ele diz.
 
Só é exame de rotina.
Seu dono disse que está bem e eu preciso me certificar, ainda mais que veio vestido assim na rua essa noite.
 
O técnico laboratorial e o enfermeiro que estavam no local só olharam para o teto, sabendo como tem donos idiotas que acham que escravos tem “super poderes” na área de saúde.
Eles recolhem o sangue dela para os exames e o enfermeiro escondido da uma amostra para o Neugart fazer no quarto o exame de DNA.
Enquanto os exames eram feitos, Neugart ia perguntando.
 
Com os dados que tenho da sua vida, preciso que me responda mais algumas coisas do seu passado para saber se me passam os dados certos, já que consta no sistema que arruma qualquer casa e não é assim que é de fato a sua vida.
 
Sim senhor.
 
Seu atual nome é mesmo Numiliza?
 
Sim senhor.
 
Quem deu esse nome?
 
A esposa do meu atual dono.
 
Por que?
 
Ela dizia que o anterior era agourento e eu precisava de um novo para dar sorte à minha vida e lucros ao seu marido.
 
Ela muda sempre o nome dos escravos?
 
De todos que acha que o nome é agourento.
Tem uma lista de nomes que ela nos proíbe de termos, por achar que dar azar ou é agourento. Até apelidos tem restrição.
 
Ah. Religiosa, pelo que entendi.
 
Não sei. Só vi uma vez quando foi mudar o meu nome.
 
Compreendo.
Tem quantos irmãos?
 
3 irmãos.
 
Só 3?
 
Escravos sim.
 
Tem irmãos livres?
 
Sim senhor.
 
Quantos?
 
4.
 
Então tem 7 irmãos, sendo 3 escravos e 4 livres?
 
Exatamente, senhor.
 
Por que é escrava?
 
Meu pai me vendeu quando era pequena.
 
Por que?
 
Não sei, senhor. 
 
Ninguém nunca falou?
 
Mamãe disse que foi vingança dele em cima dela, sendo que eu não acredito, senhor.
 
Por que?
 
Mamãe sempre foi escrava. 
Escrava de uma família importante, pelo que me lembro.
Se eu nasci de escrava, mesmo sendo de pai livre e mau o via e ela vivia com ele, acho que não foi vingança dele em cima da minha mãe.
Pode ter tido dividas e querendo esconder a vergonha, a frustração, nos vendeu e mentiu para ela.
 
Por que diz isso?
 
Por que papai sempre parecia que amava muito a minha mãe, que a adorava.
Que ele não gostou de ter que nos vender, pelo que me lembro da última vez que o vi.
 
Compreendo. Conhece seus tios, primos, avôs?
 
Da minha mãe, não conheço ninguém.
 
Por que?
 
São todos escravos, só conversamos e muito pouco por cartas.
Nem é com todos, a maioria não se relaciona comigo e nem eu com eles, para não nos machucar.
 
Compreendo. Em Crespreto não unem as famílias?
 
A maioria da minha família não é de lá. Mora em países vizinhos.
Poucos são de Crespreto, como eu, minha mãe e irmãos.
 
Família do seu pai?
 
Não sei.
 
Não sabe o que?
 
Não sei se os conheço.
Fui vendida muito nova, quando tinha 5 anos.
Posso ter os conhecido, sendo que era tão pouco contato que não me lembro deles direito ou acho que são eles e não são.
Por isso não sei.
 
Qual é o nome do seu pai?
 
Vrilintrinks.
 
Sabe o nome todo?
 
Não sei. Não me lembro, mas tenho anotado. 
Precisaria saber o nome todo dele agora?
 
Não. Só de saber um nome ajuda a ver que o dado está certo.
 
Está bem.
 
O nome da sua mãe?
 
Não faço ideia qual é o nome atual dela.
 
Por que?
 
Só nos falamos a cada 4, 6 ou mais meses.
Mudam o nome dela o tempo todo, dela nem escrever na carta qual é o atual nome dela.
Só a chamo de mamãe.
 
Lembra de algum nome que ela teve?
 
Sim, o mais legal foi Jilklimitrs.
 
Algum outro?
 
O nome com que conheci, Meldrine.
 
Neugart via que os nomes batiam com o passado da sua prima.
Só que uns dados importantes não.
Por isso, pergunta.
 
Qual é o nome e idade dos seus irmãos que são escravos?
 
A mais velha do que eu é a Bladrien atualmente.
Ela tem 28 anos, eu acho. 
 
Acha por que?
 
Só vendo nas cartas, pois pode ser que tenha feito já aniversário e já tenha 29 anos.
 
Está certo. Continue.
 
Tem meu irmão mais novo do que eu Blumi, que tem 23 ou 24 anos, acho que já fez aniversário também e o mais novo Naslafat que tem 19 anos atualmente, pois já fez aniversário esse ano.
 
Neugart olhou no sistema, a olhou e sacudiu a cabeça, pois os dados não batia com o que ela dizia.
Algo que já esperava, sendo que não a ponto de ter mais dois irmãos que são escravos e desconhecidos para ele.
 
Ainda tem contato com o seu pai?
 
Felizmente não!
 
Felizmente por que?
 
Por que ele me vendeu, vendeu meus irmãos de nunca se importar conosco e jogar meus irmãos em orfanatos em vez de os fazer viver com ele e a família que eu sei que ele tem entre os livres.
Era para pelo menos dar a mesma vida que deu aos filhos que teve com a esposa dele, já que a mamãe era escrava dama da esposa dele, já que os manteve livre.
Era para ter me tirado dessa vida depois de ter pago as dívidas, ter me penhorado para me dar chance real de ser livre ao ficar adulta, assim teria a vida de meio livre, meio escrava lá em Crespreto.
Meus irmãos livres poderiam me ajudar a comprar a minha liberdade, assim como de cada um dos meus irmãos que ele vendeu.
 
Como sabe que ele não vendeu os filhos que teve com a esposa que a sua mãe era dama?
 
Mamãe disse isso em uma das cartas que mandou para mim, quando perguntei sobre como entrar em contato com o meu pai.
 
Entrou em contato com ele?
 
Ele nunca me respondeu.
 
Mandou depois de conversar com a sua mãe?
 
Não. Comecei a mandar desde que comecei a ler com 7 anos.
Eu achava que mandava errado, por isso fui falar com ela.
Na verdade descobri que ele nunca respondeu por que nunca me viu como filha de verdade.
Só como meia filha, que poderia vender como mercadoria qualquer.
 
Tentou entrar em contato com a família do seu pai?
 
Não.
 
Por que?
 
Por que eles nunca entraram em contato comigo. Sabem de mim, sabem dos meus irmãos e deixaram agente sozinho.
Por isso, por que eu vou os procurar?
 
Neugart achou normal a resposta dela, afinal, foi vendida muito nova e ninguém da família sabia dela.
 
Eu faria a mesma coisa que você…
 
As perguntas se seguiram, com ele perguntando sobre o nome dos irmãos que são livres, os nomes que teve, um pouco do trabalho que teve, o que faz em cada tarefa, o que sabe ou não sabe de fato.
Indagou uns nomes que tinham anotado no sistema onde uns ela achou estranho terem anotado, pois ainda testavam o nome e nem ficou com eles um dia ou mudou em questão de horas.
Outros, ela definitivamente não conhecia.
 
Quando terminou todas as perguntas, Neugart iria para a parte final dos testes, onde iria ver mais detalhes de perto, ficou meio sem graça, como ocorre com cada uma que ele iria ver uns detalhes quando achava que poderia ser sua prima.
Sem graça mesmo, mas disfarçando o fato, seguiu o dia falando.
 
Coloca a coleira.
 
Não sou sua!
 
Eu estou te testando e não me obedecer não faz não ser comprada.
Por isso, coloca a coleira ou eu te castigo.
 
Neugart bate a tira de couro na mão com firmeza.
Ela faz o que ele mandou. É esperta. Sabe aonde pode ser rebelde ou não, ele pensava.
Sendo que na verdade, ela não queria por uma coleira, por saber que umas vem com sistema para dar choque ou injeção para deixar o escravo imóvel.
Não era algo que ela queria que ocorresse em sua vida.
Não tendo escolhas e pensando que se é teste, não iriam a ferir, colocou pensando já em como tirar depois que ouviu o sistema eletrônico fechando a coleira que colocara.
 
Se vira e de costas para mim, tira a roupa, até a calcinha.
Quero saber se está doente e se tem marcas de castigo.
 
Ela faz e por isso ele via o sinal.
Pega a foto que tem e vai ao lado dela.
Pela posição dos braços, ele sabia que sua prima tampava os seios.
Passava a mão na bunda, sinal natural mesmo.
Não era tatuagem, nem cicatriz.
O sinal não estava no local que tinha na foto, mas era algo que era comum na família dos seus primos.
Para não desconfiar, beijou na área do sinal e faz carinho da bunda até os seios.
Respirou fundo por ter que seguir o caminho, pelo fato de mais ter certeza que não era sua prima, que poderia ser uma menina que implantaram na vida deles mentindo sobre o seu passado para esconder a Numitrizia.
Perto de seu ouvido ele falou.
 
Firmes e macios. Nunca teve filhos?
 
Felizmente não.
 
Já te tocaram?
 
Algumas vezes.
 
Sabe transar?
 
Me ensinaram da forma que ensinaria aos meus filhos.
 
Já transou ou te pegaram à força?
 
Só me tocaram com a mão da forma que acho que vai fazer pela forma que me acaricia.
 
Já roçaram o pênis na sua vagina, pelo seu corpo?
 
Não!
 
Gozaram em cima de você ou usaram a língua para te dar prazer?
 
Não.
 
Tocou alguém?
 
Não.
 
Chupou o pênis de alguém?
 
Não.
 
Ninguém quis?
 
Ninguém quer ser mordido por mim.
 
Neugart a segura nas bochechas apertando e vira para ele.
Ele a encara bem, pois sabia que a sua prima não era mais virgem.
De fato a garota na sua frente não era sua prima.
Era uma pessoa que infelizmente mentiram sobre o seu passado e ele teria que esconder dela o nome verdadeiro do pai.
Felizmente como não se lembrava, ver tudo que tinha Yale e mudar para algo parecido seria fácil.
Por a achar muito linda e já está passando em vários testes, por achar que de fato pode ser a sua amante, ele diz bem feliz.
 
Gostei de você. Adoro as difíceis e virgens.
Vou te ensinar tudo e nem vai me dar uma mordidinha.
Só beijos e gemidos de prazer.
 
Ia a olhando, aliviado dela não ter traumas nessa parte.
Sem feridas pelo corpo, bom sinal. 
Ela não aprontou a ponto de a ferirem e marcar em sua pele.
Via as mãos e tinha cortes em um dedo.
 
Onde se feriu?
 
Cortando a carne com a madlacha.
Me deram um apoio ruim e por isso quebrei com a madlacha e me feri.
 
Foi castigada?
 
Não. Só castigaram quem me deu o apoio ruim.
 
Quando foi castigada pela ultima vez e como te castigam?
 
Quando fui devolvida por morder quem queria transar a força comigo.
Me deixaram 4 dias com fome e só bebendo água.
 
Aqui só se castiga com fome?
 
Desde que vim para cá, sim senhor.
Só com fome, nada de marcar o corpo e perder valor.
 
Está bem. Pode se vestir e ir para o quarto.
Pode ficar a vontade por lá, ver teve, ler um livro ou revista, caso tenha algo que goste.
 
Posso ouvir música?
 
Não.
 
Posso saber por que?
 
Eu não gosto de nenhuma que toca nessa cidade e nem tenho paciência para por no sistema do hotel as que gosto de ouvir, ainda mais que devo ir embora da cidade em breve.
 
Queria ouvir da minha terra natal. Eu poderia?
 
Prefiro que não ouça nenhum tipo de música. Mas se quiser ver algo de lá e tiver acesso livre, pode ver até eu ir para o quarto ou te chamar.
 
Está bem. 
 
Ela pegou as roupas e foi se vestindo e andando para a suíte dele.
No caminho Neugart diz alto.
Se quiser água ou ir ao banheiro fique à vontade.
 
Ela se vira e fala feliz.
Sim senhor.
 
Assim Neugart volta ao pc e iria depois para um outro quarto para fazer escondido o exame só por protocolo e iria avisar ao seu avô que mais uma vez não achará a sua prima.
Sendo que tinha no seu quarto alguém que poderia ser sua amante, se ela desse até a hora do café da manhã todos os sinais.

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