Rainiria é conhecida da casa e da família.
Esquecida por todos, por questões de escolha de cultura que decidiu viver em sua vida.
Durante todo o tempo da história, ela ficou nas sombras, vendo a vida do casal, que seus pais sempre falaram e ela concordava que se casaram muito novos e sem se conhecerem de fato e sem de fato serem verdadeiros um com o outro.
Ainda mais o Don, que seu pai sempre o chamava de egoísta nas discussões que tinham, quando o Don falava mal de sua esposa para ele.
Rainiria sempre via toda a injustiça que tinha na casa da Serentina e sempre ajudava no que dava.
Não só com o fato de ser governanta da casa dela.
Sendo que por serem parentes e meio amigas.
Serentina é considerada parente, não só por que se casou com o Don, mas também por causa do costume local que quando alguém entra na família por matrimônio, ela entra na mesma posição que seu parceiro.
Por isso, se Don é primo da Rainiria, Serentina automaticamente é prima da Rainiria também.
E para diferenciar quem é parente por sangue do que entrou por matrimônio, eles têm o costume de falar.
Primo de casamento, tio de casamento...
Só não tem filho ou filha, pois geralmente o chamam mesmo de nora e genro.
Os pais da Rainiria são pessoas de cultura e religião bem diferentes dos de Don e Serentina.
Como a mãe de Serentina, que é tia de Don, se casou com alguém de fora das tradições, sua família sempre andou afastada de todos, por não concordar com o seu modo de vida, por achar impuro e completamente imoral em certos aspectos.
Drasiria e Lurtiano – nome que eu escolhi e é comum ser usado nos locais que vou, eram pessoas ricas, mais ricas do que mostravam para todos.
Não seguiam vários costumes e tradições, por achar completamente arcaico, desumano com as mulheres, por que atrasa a vida e o principal.
Prende o casal em vidas injustas, já que as outras culturas, o casal é meio que impedido de escolher com quem vai se casar, é meio que imposto e nem pela família.
Sendo que sim por uma sacerdotisa que é responsável por unir os casais, pelo que acha que melhor as pessoas vão se combinar.
Apesar do homem ter uma certa liberdade de dizer não para as escolhas, as escolhas sempre são pelo que a sacerdotisa apresenta em sua vida.
Diferente da vida dos pais da Rainiria, que sozinhos buscaram pelo amor de sua vida e por isso decidiram se casar.
Com um pouco da apresentação desses personagens que não tenho quase nenhuma informação, seguimos a história.
Era uma tarde nublada e feliz para a família da Rainiria.
Eles estavam conversando alegremente sobre os preparativos finais para o seu casamento que ocorreria em breve.
O dia que iriam viajar para as compras finais do enxoval de sua filha, a ida para ver como anda o termino da reforma da casa que a sua filha iria morar com o seu futuro marido.
Iam também fechar o contrato com o decorador, para que a filha já voltasse de seu sacramento com a casa perfeitamente montada e decorada ao gosto do casal, tanto que escolhiam com cuidado o dia que iria viajar, pois parte da viagem iria ser com o noivo de sua filha, o Dloudin e sua família.
Todos estavam alegres pela chegada desse momento.
O casal que conversava animadamente com seus filhos solteiros aproveitando os dias de folga de sua filha teve a sua tarde interrompida pela vinda de uma visita não anunciada.
Lurtiano achando estranho tocarem a sineta aquela hora da tarde, foi prontamente atender a porta.
Nem deixou os empregados saberem que é, ele mesmo foi logo resolver o problema, pois achava que poderia ser um pedinte e não estava em clima para ajudar ninguém no dia de hoje.
Só queria aproveitar a presença da sua filha e resolver os problemas do casamento dela que ocorreria em breve.
Meio preocupado em querer saber logo quem se tratava, abriu a porta.
Ao notar quem é, falou bem pasmo.
Serentina, vamos entre, sobrinha.
Entre e sente logo, está com olhar cansada e deveria estar em sua casa descansando que eu sei.
Deveria me avisado que vinha, que nós iriamos marcar para te visitar e ajudar com o que precisasse.
Obrigada, tio de casamento.
Sendo que preferi vim logo para conversar com a sua filha.
Algo que ela fez de errado e quer esconder do seu marido?
Um pedido que quero fazer a ela e a vocês.
Um pedido que não quero que o seu sobrinho saiba, pois pode ser que nem ocorra o que sinto…
Pode ser apenas medo de uma mãe novata.
Um presságio ruim sempre deve ser levado a sério.
Assim como medos de mães novatas, amor.
Serentina... Deveria ter avisado que vinha.
Teria preparado uma bela cadeira para sentar, nesse estado que está, ela é perfeita para gravidinhas.
Eu não quero incomodar ninguém, só resolver o meu medo.
Está certa. Sente, quer falar só com a minha filha?
Com todos vocês. De preferência com a senhora e sua filha…
Eu…
Eu…
Entendo.
Coisas de mulheres que depois, se precisar da minha ajuda, sua tia vai saber me falar, sem que fique sem graça.
Ele dá uma piscadinha marota de sempre e ela sorri.
Era um dos melhores tios que teve em sua vida, se não o melhor.
Aliviada pelo fato deles não se afastarem dela, mesmo a família se afastando por serem de uma cultura diferente, ela foi sentar no melhor sofá com um belo descanso para os seus pés.
Os restos das pessoas saem da sala e vão cada um para o seu lugar, pois sabiam que a visita queria privacidade e todos sabiam que precisava mesmo de um canto para ter descanso.
As três conversaram por um longo tempo.
Serentina falou de seus temores, seus medos e suas certezas.
Ela falou do problema de saúde que tinha, como afetava o seu dia a dia e a sua gravides.
Falou do tratamento que fazia, o que meio que fazia, o que ignorava e o nada que o marido a ajudava para se tratar.
Assim como nada que funcionava dos pedidos de ajuda que fazia aos seus pais, sogros e até mesmo o padre.
Serentina falou de seus pedidos, por que cada um deles e a Rainiria não gostando dos pedidos, olhou para a mãe que não queria mudar nada em sua vida.
Sua mãe, sábia como é, pediu tempo para conversar com a sua filha e seu marido, com a desculpa que tinha certos pedidos que iriam contra com o que tinham já combinado com a família do noivo da Serentina.
Eles poderiam não aceitar o adiamento do casamento, mais do que já foi adiado a pedido do casal, pelo fato deles quererem reformar a casa que iriam morar com calma, sem pressa e menos ainda morando nela casados ao mesmo tempo.
Em seu canto as duas conversaram por um longo tempo.
Rainiria ouvindo a sua mãe, aceitou seus argumentos em certos pontos e concordou com ela
que não seriam eles que iriam tirar a paz da alma da pobre garota.
Sendo que ainda teria o problema com a família do noivo, por isso, Drasiria iria conversar a sós com o seu marido, para saber o que fazer com os pedidos.
Mais ainda em como dar as respostas.
Ela se encontrou com o Lurtiano e falou tudo.
O que queria, não queria, o que aceitava e não aceitava.
Falou o que é certo fazerem e o que a família do noivo poderia implicar com os pedidos.
A Drasiria disse o nada que estava gostando da ideia da filha continuar a ser governanta naquela casa e mais ainda, de ser quando a sobrinha de casamento se fosse, caso morresse no parto de sua filha.
Ela diz isso falando que ao mesmo tempo não quer ser culpada da menina partir sem ter paz em sua alma.
Diz meio que saber como resolver o problema e tudo de problemas que poderiam ter por causa do que ela diria a Serentina.
Drasiria diz as condições toda que a faria aceitar o pedido e que partes não aceita mesmo e por que disso.
Ao terminar de falar tudo, ele diz.
Então é isso?
Sim.
Serentina está gravemente doente e não quer se cuidar de forma plena, como o médico ordenou.
Eu conheço a minha mãe, a minha tia.
Elas podem ser muito rígidas, sendo que não iriam a ver como uma má esposa se tiver que ficar deitada o dia inteiro no quarto, com a nossa filha comandando sozinha a casa.
Compreendo. De fato a sua mãe pode ser uma idiota preconceituosa, sendo que ela não colocaria as tradições acima da saúde das pessoas.
Seu marido sendo sábio, disse.
Não te afliges, mulher.
O povo da sua família já não gosta de mim.
Já me culpa pelo seu afastamento das ridículas e imorais tradições, de não aceitar as mudanças do tempo...
Mais uma culpa por te ajudar a ser sensata e correta com a nossa filha, não tem problema.
Nossa vida que importa.
Não as fofocas dos falsos moralistas que prezam mais as tradições do que a saúde e o bem estar das pessoas.
Vou agora conversar com ela e dar a nossa resposta.
Já vai dar?
A família do noivo da nossa filha não pode implicar com a nossa decisão!
Eles vão nos apoiar, pois nem eles vão querer ser culpados pelo sofrimento da garota.
Não vai ser nós que vamos deixar a menina sofrer, ainda mais que se vier abuso por parte dos Deuses de tua família, os nossos Deuses tiram o abuso e são obrigados a engolir o tempo que a nossa filha vai trabalhar para a nossa sobrinha de casamento, caso ela ainda
precise ficar aqui em espírito para ter paz.
Ele se vai e segue para dar logo a resposta e assim continuar os preparativos do casamento de sua filha.
Ao chegar à sala e sentar no sofá, Serentina diz.
Tio, o senhor veio me fazer companhia enquanto as meninas conversam?
Eu vim te dar a resposta do pedido que fez a minha filha e a nossa família.
Ah.
Ela começa a sentar e ficar meio sem graça.
Achei que a tia que fosse me dar a resposta.
Achei melhor falar pessoalmente, pois nem tudo foi aceito, nem tudo foi negado e tem partes que precisam ser negociadas para aceitar ou negar.
Compreendo. O senhor tem dúvidas.
Exatamente.
Dúvidas e quero ver se com a palavra do tio, ele muda esse sentimento ruim que tem no seu peito, de achar que vai morrer de nem cuidar da sua menina.
Acha que pode de fato mudar o meu destino?
Sim.
Por quê?
Deveria seguir a vida da sua tia de casamento, que é minha mulher.
Não a mãe dela, que é minha sogra.
Mudar a vida e deixar um pouco a fofoca de lado em prol da saúde deveria ser a prioridade da sua vida.
Eu estou bem tio...
Não deveria mentir para você mesmo e menos ainda para mim, Serentina.
Está doente, severamente doente, sabe disso, de vir a minha casa fazer certos pedidos.
Sendo que o que a minha mãe e sogra vão falar de mim, se eu passar dia e noite deitado na cama deixando tudo nas mãos da sua filha e dos outros empregados da minha casa?
A sua mãe e a sua sogra vão apoiar o seu descanso, pois o que importa é a criança, sabe disso.
Sabe de eu apostar que a sua mãe deve viver brigando com você, por viver andando por aí com o seu marido em vez de estar com a bunda no sofá vendo as suas novelas e as fofocas com as suas amigas em dia, dentro de tua casa.
Seus parentes vão te apoiar, pois nenhum quer seu mal e menos ainda mau para a bebezinha que está em seu ventre.
Não querem que morra para seguir a vida injusta que o seu marido impõem desde que soube que vai lhe dar um herdeiro que ele detesta desde o dia que soube que existe.
Não faça as vontades de um marido que já mostra que nem tolera mais a sua presença na casa dele e segue o caminho que ele sabe que é a tua morte e ainda pode ser a morte dessa criança.
Descanse e fiquei viva.
Ele vai falar mal de mim, por causa da vida que possui...
Eu vou ser mau vista por todas as esposas dos sócios e amigos dele se fico em casa descansando em todos os momentos.
Não se importe com as fofocas que ele vai querer espalhar, pois nós espalhamos a certa que todos vão ouvir.
Que está severamente doente e por ordem médica, tem que ficar deitada e descansar!
Não é nada disso, tio. Eu prefiro mesmo seguir essa vida, seguir a tradição.
Se infelizmente prefere seguir a tradição da forma errada que segue, do que o medo, o seu presságio que a faz vir aqui em minha casa hoje, não tenho escolhas a não ser dizer.
Minha filha não vai mudar o rumo da sua vida por causa da sua tola escolha de colocar as vontades do mimado do Don acima da sua saúde.
Rainiria se casa na data que sabe e vai pedir demissão na data acordada.
Não pode mudar em nada?
Posso em uns pontos.
Em que seria?
Nosso acordo vai ficar assim.
Minha filha vai trabalhar normalmente para você, como já foi acordado conosco.
Ela não vai adiar nenhum dia do casamento dela e nem o dia que foi acordado para poder se dedicar a fase final do casamento dela, a não ser em uma condição.
Que seria?
Caso infelizmente ocorra o que pressente, somente se você morrer, ela vai adiar o casamento, para cuidar da casa do seu marido, se e somente se o seu sacerdote informar a todos que você vai ser esposa em espírito para dar paz a sua alma.
Caso o sacerdote aceite ter uma solteira em sua casa para cuidar do seu marido, ela segue como governanta da sua casa.
Somente se o meu sacerdote declarar que a minha filha ainda vai ser a sua empregada depois da sua morte, ela trabalha para você, até o fim do luto do seu marido, como é o costume da nossa religião.
Só que sem abuso, se o seu sacerdote declarar um tempo inconcebível, o meu vai impor um limite ou a minha filha se demite no dia de seu enterro.
Se for declarado que sua alma está em paz no dia do seu enterro, minha filha vai se demitir do cargo, pois não é certo e nem quero que o seu marido seja o chefe direto dela até a data que sabe que ela vai pedir demissão para você por causa do casamento.
Por isso, menina, está mais do que na hora de escolher a substituta da minha filha.
De preferência uma pessoa casada que possa seguir como governanta do seu marido depois da sua partida, caso isso infelizmente ocorra no nascimento dessa menina.
Assim como quem quer que seja a babá da criança.
Não tem cabimento e nem condições da minha filha ser babá e governanta da sua casa ao mesmo tempo, até vir o dia que ela se vá por causa do casamento.
Menos ainda pode ficar com os 2 cargos se partir.
Nada de acharem que ela quer ser esposa do seu marido.
Por isso, se quiser que a minha filha seja a babá da sua filha até o fim do luto do seu marido para dar paz a sua alma.
Tem que deixar isso por escrito no livro dos seus últimos desejos, assim como o nome da nova governanta que fica no lugar dela.
Se for assim, não vou ter o que quero…
Quero 1 ano…
Bem sério já corta a Serentina falando.
Se for o que quer, vai forçar seus empregados a trabalhar menos ou mais do que deveriam trabalhar para dar paz a sua alma.
Não é aqui viva que vai saber o que precisa para ter paz.
É na casa dos Deuses!
Só lá vai saber e só lá vão nos indicar o que fazer para de fato ter paz e quem de fato pode te dar a paz.
Isso não é nada justo, tio.
Se ama tanto seguir as tradições, elas têm que ser seguidas até mesmo depois da tua morte.
Eu, menos ainda, o noivo da minha filha vai permitir que ela trabalhe como governanta na casa de um jovem viúvo solteiro, que ao mesmo tempo é um homem desleal para a sua esposa.
Essa é a oferta que te ofereço e não negócio em nada.
Vai escolher no primeiro dia de volta do trabalho da minha filha, a governanta que irá a substituir, não importa o que ocorra na sua vida.
Por que essa pressa?
Posso escolher depois, no tempo que acordei com a sua filha.
Está com 4 meses, parecendo que tem 6 por causa do problema que passa.
Sua filha tem altas chances de nascer antes do programado.
Tem chances enormes de morrer se não começar a se cuidar de forma plena.
Pode dormir hoje e não acordar mais, com os médicos e os Deuses te deixando viva por piedade a sua filha.
Quando ela nascer, você parte.
Então, quem fica no lugar da minha filha, caso você seja declarada esposa em espírito para te dar paz?
Sem ter uma governanta declarada por você para ficar no lugar dela quando vier à época dela se casar, minha filha sai no mesmo dia de seu enterro, para não ter problemas para a vida dela.
Não acha que é exagero?
Não conhece nada da minha vida para ficar tão preocupado assim!
Com tom firme de voz, por querer tirar logo pela raiz o abuso em sua casa antes que tire, com a filha dele pedindo demissão no dia de volta ao trabalho, Lurtiano diz.
Eu posso conhecer em nada a sua cultura!
Sendo que a sua tia que é minha esposa sabe no sangue como é a sua cultura.
Ela me falou algo, que me deixou severamente preocupado com toda a situação e concordei com ela, pois o que vou dizer.
Não é questão de cultura, é bom senso, onde até meus Deuses fariam com o meu povo, o que acho que os seus podem fazer com você.
O que seria?
O que faz, de não se tratar como foi ordenado pelos médicos, os seus Deuses podem considerar suicídio caso morra no parto, dando toda a liberdade do seu marido nem cumprir completamente o luto e por isso no fim de seu enterro, ele pode ser obrigado a começar a procurar uma nova esposa para a sua vida.
Ainda mais se tiver uma filha para cuidar sozinho.
A menina vai precisar de uma mãe, uma que não vai poder ser você.
Pode ficar em coma ao nascer a sua filha e não vai ser certo a minha filha ficar na sua casa, pois nesse caso quem se torna automaticamente o chefe dela é a sua mãe e eu não gosto dela, por maltratar todos que julga inferior.
Qual é o problema da minha mãe ser temporariamente chefe da sua filha?
Não a quero falando mentiras sobre a minha filha, como se ela quisesse tomar o seu lugar, já que todos da sua família ignoram completamente a nossa vida de eu duvidar que saibam que ela é noiva.
Ou pode simplesmente não ocorrer nada na minha vida e tudo segue normal como era antes de vir conversar com vocês.
Pode de fato não ocorrer nada, como pode ocorrer uma tragédia em uns meses.
Sendo que inchada como está, cansada como está, desobedecendo aos médicos como anda fazendo, de já achar que vai morrer de vir a minha casa pedir que a minha filha continue cuidando da sua casa...
Prefiro me precaver, por isso.
Ou escolhe a substituta da minha filha para ela já ir treinando no dia que te falei, pois tem chance do seu sacerdote não deixar nenhuma empregada solteira cuidar da sua casa depois que partir, mesmo que precise ainda ser esposa em espírito para dar paz ao seu marido.
Ou simplesmente o acordo não vai ser selado e se partir, minha filha vai se demitir do emprego no máximo no dia de seu enterro.
Eu vou pensar.
Pensa sim. E sabe como dar a resposta.
Eu sei.
Ela se vai e a olha triste pela porta de saída da sua casa.
Derrindar não era uma doença que poderia ser levada à leviandade.
Ela tratava a doença assim.
Por causa disso, Lurtiano já preparava as suas vestes e orações dos enlutados, pois sabia que o caminho não seria outro a não ser a morte de sua sobrinha de casamento.
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